O Ministério da Justiça reclassificou Chaves e Chapolin. Chaves agora não é recomendado para menores de 10 anos, por conter drogas lícitas e violência fantasiosa. Já o Chapolin não é indicado para menores de 12 anos, por ter drogas lícitas e violência - sendo recomendada exibição após às 20h na TV aberta. A nova classificação foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Falar em “violência fantasiosa” e “drogas lícitas” como justificativa é tratar o povo brasileiro como incapaz de discernir o que é entretenimento de qualidade e inofensivo. Enquanto o país enfrenta uma crise de violência real, com milhares de vidas ceifadas todos os anos, o governo prefere gastar tempo impondo censura em obras culturais que são patrimônio da nossa memória coletiva. Essa decisão é mais um exemplo do paternalismo estatal que tenta controlar até o que as famílias assistem em casa, desrespeitando nossa inteligência e autonomia. Essa decisão não é apenas absurda, é sintomática de um governo que prioriza a engenharia social sobre a proteção de sua população. É preciso rejeitar, com veemência, esse intervencionismo estatal mascarado de cuidado. Não aceitaremos a tutela ideológica sobre nossas memórias e valores!